quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Audiência pública discute papel do educador social como agente transformador da realidade

Será realizada no dia 18 de novembro, no Plenário da Assembléia Legislativa, das 14h às 18h, a audiência pública “Movimentos Sociais, Educação e Direitos Humanos: o Educador Social como Agente de Transformação”. O encontro terá como objetivo discutir o papel do Educador Social como agente transformador da realidade e peça fundamental na humanização, intervenção e diálogo com os vários setores da sociedade.



O evento é resultado das atividades desenvolvidas pelos estudantes do Projeto de Capacitação de Educadores da Rede Básica de Ensino em Educação e Direitos Humanos, coordenado pela Universidade Federal da Paraíba em parceria com a Universidade Federal de Sergipe, através do Grupo de Estudos e Pesquisa em Exclusão, Cidadania e Direitos Humanos (GEPEC) e Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários (PROEX).



Na ocasião, estarão presentes o Educador Social Givanildo Rocha, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Sergipe (Sintese), Joel Almeida, a representante e professora da UFS, Sônia Meire, a pedagoga do Movimento Sem Terra (MST), Acácia Daniel, e a deputada Ana Lúcia.



Projeto - O Projeto de Capacitação de Educadores da Rede Básica de Ensino em Educação em Direitos Humanos tem como objetivo a promoção de mudanças no sistema educacional de ensino no sentido de implementar uma cultura de direitos humanos nas escolas. A iniciativa é desenvolvida através da formação de educadores, técnicos e gestores da Rede Básica de Educação, lideranças comunitárias, profissionais das cinco áreas do Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos (PNEDH), junto a quinze estados da federação.


Agenda

O que: Audiência pública “Movimentos Sociais, Educação e Direitos Humanos: o Educador Social como Agente de Transformação”
Quando: 18 de Novembro de 2009
Onde: No plenário da Assembléia Legislativa



Contatos

Grupo de Estudos e Pesquisa sobre Exclusão, Cidadania e Direitos Humanos (GEPEC) - UFS
Tel.: (79) 2105 6839 (terça e quinta-feira, manhã e tarde – das 15h às 17h, e quarta pela manhã).

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Projeto Socioeducativo para adolescentes em conflito com a lei do Espírito Santo é modelo para europeus .


O projeto de atendimento socioeducativo baseado no Modelo Pedagógico Contextualizado (MPC) adotado pelo Centro Socioeducativo de Atendimento ao Adolescente em Conflito com a Lei (CSE) - do Instituto de Atendimento Sócio-Educativo do Espírito Santo (Iases) - é modelo para uma associação européia, a Associación para La Gestion de La Integración Social (Ginso), que atua no trabalho socioeducativo juvenil em Madrid, na Espanha. O projeto do CSE foi desenvolvido por Gerardo Mondragón, diretor executivo da Associação Capixaba de Desenvolvimento e Inclusão Social (Acadis), que realiza a gestão do, através de um contrato de gestão com o Governo.

O grupo de europeus, formado pelo presidente da Ginso, Alfredo Santos Garcia, o vice-presidente, Enrique Tuñon, o diretor geral do Centro de Reeducación y Reinsersción de Menores Teresa de Calcutá de Madrid, Luis Javier Del Hierro Nieto, e o diretor comercial que já trabalhou na Fundação Casa, em São Paulo, Étimo Ferreira, visitaram o Espírito Santo nesta semana e conheceram o Centro Socioeducativo, localizado no bairro Tucum, em Cariacica.

No Centro, o grupo realizou uma visita monitorada, acompanhado pelo diretor executivo da Acadis e por socioeducandos. Eles conheceram a estrutura do CSE e o funcionamento das etapas do processo socioeducativo diferenciado realizado com base no MPC e preconizado no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)e no Sistema de Atendimento Socioeducativo (Sinase).

Os visitantes também tiveram a oportunidade de conversar com os socioeducandos sobre o funcionamento das unidades para adolescentes em conflito com a lei na Espanha. Os europeus ficaram impressionados com o trabalho e destacaram que o CSE está mais avançado na prática socieducativa que a Espanha.

Esses jovens são muito respeitosos, possuem uma visão crítica da sociedade, em que a educação é o primeiro passo para a prevenção da violência, disse o vice-presidente da Ginso, Enrique Tuñon.

O grupo também se reuniu com a presidente do Iases, Silvana Gallina, e o diretor executivo da Acadis, Gerardo Mondragón. Durante o encontro, surgiram propostas para que o MPC, que já é aplicado no Espírito Santo e em algumas unidades da Fundação Casa, em São Paulo, seja também executado em Madrid, na Espanha, onde a Associação faz gestão compartilhada com o governo.

Saiba mais sobre o Modelo Pedagógico Contextualizado (MPC):

O Centro Socioeducativo é uma unidade do Iases que entrou em funcionamento em fevereiro deste ano. Com capacidade para 60 adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa de internação, o atendimento socioeducativo no Centro é realizado com base no Modelo Pedagógico Contextualizado (MPC), de Gerardo Mondragón, diretor executivo da Acadis.

O MPC tem como missão socioeducar e facilitar a inclusão social de adolescentes em conflito com a lei, seus familiares e sua comunidade por meio de intervenções sistêmicas, pedagógicas e socioterapêuticas, conforme prevê as legislações nacionais e internacionais de defesa dos direitos dos adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa.

Informações à Imprensa:

Lorenza Rodrigues Grativol

Assessoria de Comunicação/Iases

Tels. (27) /

lorenza.grativol@iases.es.gov.br

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